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ENTREVISTA | Madimbu: O jovem apodiense que brilha no cenário musical do forró

Confira a entrevista exclusiva concedida ao jornalista Márcio Morais, do Portal O Vale do Apodi, onde Madimbu fala sobre sua trajetória, desafios e conquistas no cenário musical.

ENTREVISTA | Madimbu: O jovem apodiense que brilha no cenário musical do forró

“Madimbu” de Apodi para o mundo musical

O jovem apodiense Raelyson Pereira Rocha, mais conhecido no meio artístico como Madimbu, vem ganhando destaque na cena musical. Em sua cidade natal, Apodi-RN, ele passou por diversas bandas locais, como Stilo Musical com Vinícius, Bonde do Styllo, Danilo Nikson, Dario Villa e Abafe o Caso.

Após se mudar para o Ceará, Madimbu deu um grande salto na carreira, consolidando-se como produtor musical e compositor. Hoje, seu portfólio ultrapassa 300 trabalhos autorais, entre CDs e DVDs. Ao longo da trajetória, trabalhou com grandes nomes da música brasileira, destacando suas produções e composições para Matheus Fernandes, Solange Almeida, Hungria, Ferrugem, Léo Santana, Henry Freitas e Mari Fernandes.

Confira a entrevista exclusiva concedida ao jornalista Márcio Morais, do Portal O Vale do Apodi, onde Madimbu fala sobre sua trajetória, desafios e conquistas no cenário musical.

O VALE DO APODI – Você vem alcançando projeção em uma área muito concorrida como é o cenário musical do forró no Nordeste. Você já se sente realizado ou ainda falta algo?

Madimbu – Cara, vendo toda a minha trajetória, desde o começo, com tudo que eu sonhei em relação à música e com a vontade de sempre buscar mais, só posso dizer que sim, me sinto realizado. Mas ainda tenho alguns objetivos a alcançar, tanto na carreira quanto na vida pessoal. Acima de tudo, sou muito grato por tudo que Deus me proporcionou.

O VALE DO APODI – Como foram suas primeiras produções e com quem você trabalhou no início da carreira?

Madimbu – Como profissional, a minha primeira produção em plataformas foi com o Kadu Martins, que era um artista do nosso escritório na época. Depois desse trabalho, as oportunidades foram surgindo e minha carreira começou a decolar.

O VALE DO APODI – Desde que foi para o Ceará, você já assinou mais de 300 obras entre CDs e DVDs, além de ter trabalhado com grandes artistas do cenário musical. Como foi essa experiência?

Madimbu – Exato! Ao todo, já são mais de 300 obras entre composições e produções. E, graças a Deus, pude trabalhar com artistas de grande nome, como Matheus Fernandes, Solange Almeida, Hungria, Ferrugem, Léo Santana, Henry Freitas e Mari Fernandes. Foi uma experiência incrível e uma grande realização para mim.

O VALE DO APODI – No início da sua trajetória musical em Apodi, você passou por algumas bandas locais. Como essa experiência te ajudou a crescer na carreira?

Madimbu – Cara, eu sempre tive essa vontade de viver de música, então cada banda que passei me ensinou algo. Toquei com Vinícius na Stilo Musical, depois fui para Bonde do Styllo, toquei com o Danilo Nikson, Dario Villa e a banda Abafe o Caso. Essas experiências me fizeram amadurecer muito, aprender como funciona esse mundo da música e entender o que eu queria para minha carreira.

O VALE DO APODI – Como surgiu a oportunidade de se tornar produtor e compositor no Ceará?

Madimbu – Como profissional, minha primeira produção foi para o Kadu Martins, que na época fazia parte do nosso escritório. Depois desse trabalho, as coisas começaram a fluir e a caminhada começou a tomar forma. Com muito esforço e dedicação, pude ir crescendo no meio e hoje tenho a honra de ver meu trabalho sendo reconhecido e tocado por grandes artistas.

O VALE DO APODI – Produzir grandes nomes da música nacional é um grande feito. Como você se sente ao ver sua música ganhando espaço e tocando no Brasil inteiro?

Madimbu – Cara, é um sentimento de gratidão imenso! Eu cresci com um sonho, batalhei muito, passei por dificuldades, e hoje estou colhendo os frutos desse esforço. É uma realização ver grandes artistas gravando as músicas que eu compus ou produzi. Mas claro, sempre há mais objetivos a serem alcançados e eu continuo trabalhando para crescer ainda mais.

O VALE DO APODI – Como é sua relação com Apodi e sua família?

Madimbu – Sou muito ligado à minha terra e à minha família. Mesmo morando no Ceará, faço questão de estar sempre por perto, de alguma forma. Tenho família que trabalha na agricultura e sei das dificuldades. Eu tento ajudar, mas no fim das contas, são eles que me ajudam, me fortalecem e me motivam todos os dias.

O VALE DO APODI – Hoje, qual é o seu maior sonho na música?

Madimbu – Meu maior sonho é continuar crescendo, poder impactar mais vidas com a música e seguir fazendo história. Quero ajudar mais gente, fazer mais trabalhos marcantes e sempre levar o nome de Apodi comigo para onde eu for.

O VALE DO APODI – É verdade que você foi rejeitado por algumas bandas de Apodi?

Madimbu – Não diria rejeitado! Passei por várias bandas e, mesmo que tenha ficado pouco tempo em algumas, foi porque surgiram oportunidades melhores. No Stilo Musical, por exemplo, recebi uma crítica do Vinícius, mas isso me serviu como aprendizado. Não considero que tenha sido rejeição, apenas algo que não deu certo naquele momento.

O VALE DO APODI – A grande virada na sua carreira veio depois que você se mudou para o Ceará?

Madimbu – Sim! O Ceará se tornou meu segundo estado. Foi aqui que conquistei tudo que tenho e onde minha carreira deslanchou de verdade.

O VALE DO APODI – Qual a sua relação com Xand Avião? Já produziu algo para o grupo dele?

Madimbu – Minha relação com o Xand é de muito respeito e admiração. Sempre que nos encontramos, nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras. Um dos últimos sucessos dele tem composição minha, o que me deixa muito feliz. Sou fã do artista que ele é e da trajetória dele. Sobre produção musical, ainda não fiz nada diretamente para ele, mas além de Balanço da Rede, ele já gravou outras músicas minhas. Quem sabe no futuro!

O VALE DO APODI – Atualmente, você está produzindo algum trabalho?

Madimbu – Sim! Estou trabalhando com o Matheus Fernandes, um cara super importante na minha carreira. Temos muita coisa nova chegando para 2025, podem esperar grandes novidades!

O VALE DO APODI – Você já ajudou algum cantor talentoso que não tinha condições de produzir seu próprio trabalho?

Madimbu – Já sim! Sei o quanto é difícil começar sem estrutura, então sempre que está ao meu alcance, eu ajudo da melhor forma possível. Sei bem como é estar do outro lado, então faço questão de retribuir.

O VALE DO APODI – Como surgiu sua relação com a música? Tudo começou em Apodi?

Madimbu – Com certeza! Tudo começou em Apodi. Meu gosto pela música veio da minha mãe, dos meus avós e dos meus tios. Cresci cercado por boa música, e foi ali que essa paixão nasceu.

O VALE DO APODI – Em quais bandas de Apodi você trabalhou e quais eram suas funções?

Madimbu – Comecei no Stilo Musical com o Vinícius. Depois, passei por várias bandas como Bonde do Styllo, Danilo Nikson, Dario Villa e Abafe o Caso. Espero não ter esquecido ninguém hahaha.

O VALE DO APODI – É verdade que Vinícius disse que você estava acabando com a banda dele?

Madimbu – Hahahaha, essa história é muito resenha! Mas é verdade, sim. Aquela crítica que ele fez na época me serviu como um grande aprendizado. Não guardo mágoa nenhuma, pelo contrário. Quem sabe se não tivesse escutado aquilo no começo, eu teria chegado onde estou hoje? Peguei a crítica, matei no peito e fiz dela um impulso pra crescer. E minha relação com Vinícius e Jean é tranquila, sempre trocamos ideia quando nos encontramos. Tudo certo!

O VALE DO APODI – Onde mora sua família?

Madimbu – Todos em Apodi. Minha mãe mora na cidade, e alguns dos meus tios vivem na zona rural, na Chapada do Apodi. Eles são minha base!

O VALE DO APODI – Sabemos que sua família tem ligação com a agricultura. Você os ajuda?

Madimbu – Sim! Alguns trabalham diretamente com agricultura ou algo relacionado a isso. Já minha mãe é gari na Secretaria de Administração da Prefeitura de Apodi. Eu ajudo sempre que posso, mas, sinceramente, acho que são eles que mais me ajudam! Hahaha.

O VALE DO APODI – Alguém te ajudou a ir para Fortaleza? Como foi o início da sua jornada por lá?

Madimbu – Sim! Tive a indicação do Edelmar Eisoewer, um cara por quem tenho muito respeito e admiração. Ele me levou para Fortaleza e me indicou para a minha primeira banda como músico, a Libanos. Ele praticamente me soltou lá e disse: “Vai atrás do teu sonho!”. O começo foi bem difícil, pensei em desistir algumas vezes, mas sempre tive em mente que Deus queria isso pra mim. Então agarrei a oportunidade e segui em frente.

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