Amor, emoção e cidadania marcaram o Casamento Comunitário realizado na tarde da sexta-feira (29/8), encerrando a programação do Justiça na Praça, em Portalegre. Ao todo, 40 casais tiveram a união oficializada em uma celebração coletiva que reuniu familiares, amigos e a comunidade.
Na abertura, o desembargador Saraiva Sobrinho destacou a dimensão social do projeto e a importância do Judiciário estar próximo da população. “O Justiça na Praça é a tradução do verdadeiro papel da Justiça: ir além das paredes dos fóruns e alcançar de perto o cidadão, garantindo dignidade e promovendo cidadania”, afirmou.
A solenidade foi conduzida pelos juízes Bruno Montenegro e Raquel Furtado, que viveram, anos atrás, a mesma emoção ao terem sua união celebrada pela juíza Fátima Soares, coordenadora do Núcleo de Ações Socioambientais (NAPS).
“Foi um momento que marcou nossas vidas de maneira inesquecível, pela forma emocionante como a juíza Fátima celebrou nosso casamento. Hoje, poder oficializar a união de outros casais renova em nós essa mesma alegria”, destacou o juiz Bruno Montenegro.
A juíza Raquel Furtado acrescentou. “Assim como um dia recebemos essa bênção, agora temos a felicidade de transmitir harmonia, felicidade e longevidade aos casais que aqui oficializam seus laços”.
Entre as histórias emblemáticas da cerimônia esteve a de Ana Maria de Souza (50 anos) e Francisco Pereira (64 anos). Moradores da comunidade do Brejo, o casal se conheceu há apenas dois meses e decidiu oficializar a união durante o evento. “Estamos muito felizes. Foi uma oportunidade única que o Justiça na Praça nos proporcionou”, disseram emocionados.
A programação contou ainda com apresentações culturais que emocionaram o público. A juíza e cantora lírica Welma Menezes interpretou as canções “Ave Maria” e “Eu Navegarei”. O grupo de dança Negritude Serrana e a Orquestra Filarmônica também abrilhantaram o evento.
Encerrando com emoção a programação do Justiça na Praça em Portalegre, o Casamento Comunitário celebrou não apenas o amor, mas também a inclusão social e a missão do Tribunal de Justiça do RN de aproximar-se da população potiguar.
